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Manifestação contra o PL do Aborto

Publicado: 15 Junho, 2024

As reações à decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de pautar a urgência do Projeto de Lei (PL) 194/2024, chamado, entre outros nomes, de PL do Aborto e de PL da Gravidez Infantil, gerou revolta em vários setores da sociedade dado seu conteúdo que equipara o aborto de gestações com mais de 22 semanas ao crime de homicídio.
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Em diversas cidades, não apenas manifestantes ligadas a movimentos feministas, brasileiros e brasileiras que enxergam na tramitação do PL como uma forma de violência contra a saúde, à vida e à liberdade da mulher.
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Em Fortaleza, centenas de pessoas realizaram um protesto convocado pela Frente Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto no Ceará, na Praça do Ferreira, em Fortaleza, na manhã deste sábado (15), com frases como "Criança não é mãe", "Respeitem as mulheres" e "Fora Lira".
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As entidades filiadas à CUT atenderam ao chamado e participaram ativamente da manifestação que percorreu as principais ruas do Centro. A secretária da mulher trabalhadora da CUT Ceará, Claudinha Silva, avalia que "a repercussão negativa provocada pelas reações das mulheres contra a proposta fortaleceu o movimento que defende que não se deve mexer na legislação atual, que permite o aborto em algumas situações, garantindo a integridade do corpo e protegendo a vida das mulheres". A dirigente afirmou ainda que as organizações sociais e sindicais se manterão em luta permanente, até que a proposta seja arquivada no Congresso Nacional.
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“Não podemos permitir jamais que que os deputados aprovem medidas que retirem direitos já estabelecidos. Se Arthur Lira manter a tramitação da proposta voltaremos às ruas com mais força e disposição para garantir que não mexam nos direitos das mulheres”, finalizou Claudinha Silva.
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Com informações da CUT Brasil

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