O evento ocorre no auditório do Centro Universitário 7 de Setembro e reúne cerca de 500 delegados e delegadas, que representam todos os ramos de atuação da Central
O 15º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CECUT) iniciou na manhã deste sábado (29) no auditório do Centro Universitário 7 de Setembro, no bairro Eng. Luciano Cavalcante, em Fortaleza (CE). Cerca de 500 delegados e delegadas, eleitos em assembleias de base, estão participando do evento que segue com programação ao longo do dia. O encontro elegerá neste domingo (30) a nova direção estadual e definirá o plano de lutas e as estratégias para o período de 2023 a 2027.
A solenidade de abertura foi coordenada pelo presidente da entidade, Wil Pereira, e contou com a participação de todos os diretores executivos da Central. Na ocasião, os delegados e delegadas presentes homenagearam com um minuto de silêncio os companheiros Flávio Uchôa e Júnior Matos, respectivamente ex-presidentes do Sindicato dos Eletricitários do Estado do (Sindeletro) e do Sindicato dos Servidores Municipais do Crato (Sindsmcrato), e a companheira Déborah Lima, ex-presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce).
De acordo com Wil Pereira, o CECUT está sendo realizado em um dos mais importantes momentos da história da classe trabalhadora brasileira. Pois ocorre no ano em que a CUT celebra seus 40 anos de existência e de luta em defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras, e durante o primeiro ano de um novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil.
“Celebrar os 40 anos da CUT realizando mais um Congresso é um momento histórico. Vamos juntos aprofundar o debate sobre a atual conjuntura, definir estratégias e elaborar um plano de lutas para fazer frente aos desafios que estão colocados para a classe trabalhadora”, afirmou o dirigente.
Regimento e conjuntura
Logo após, a secretária geral da CUT-CE, Lúcia Silveira, conduziu a leitura do Regimento Interno do 15º CECUT, que foi relatado pelo secretário de meio ambiente da CUT-CE, Claudemir Brito, e aprovado com poucos destaques. Em seguida, sob a coordenação do secretário de administração da CUT, Emanuel Lima, e participação das secretárias executivas da CUT-CE, Osmarina Modesto e Jizolda Evangelista, ocorreu a primeira mesa de debate do dia, que contou com análise de conjuntura de Antônio Filho, presidente do PT Ceará.
“Estamos vivendo uma ordem global que caminha para um cenário de múltipla pluralidade”, afirma Conin, ao falar da importância do papel da liderança do Governo Lula, que proporcionou a retomada da influência internacional do Brasil, perdida ao longo dos últimos quatros anos de desgoverno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda de acordo com Conin, “o resultado das eleições foi uma vitória extraordinária, resultado de um conjunto de fatores que o legado de Lula deixou e que possibilitou a construção de uma frente trabalhista ampla contra o movimento bolsonarista”, finaliza o presidente do PT no Ceará.
Conin também destacou que o Governo Lula e o Governo de Elmano de Freitas, no Estado do Ceará, estão possibilitando uma “agenda de reconstrução”, com políticas sociais efetivas, como a retomada de programas sociais como o Bolsa Família, Desenrola, Auxílio Safra, Ceará Sem Fome, Minha Casa Minha Vida, dentre outras medidas que são essenciais para a atender a classe trabalhadora e aqueles que mais necessitam.
Outros debates
Os debates continuam no período da tarde, iniciando com a mesa “Igualdade de Gênero, Combate ao Racismo e LGBTQIA+”, que contará com a participação de Cícera Costa, secretária de mulheres da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), de Graça Costa, secretária de organização e política sindical da CUT Brasil, de Martír Silva, coordenadora de Igualdade Racial do Governo do Ceará e de Valéria Mendonça, diretora de diversidade do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará (MOVA-SE).
