Cearenses estarão mais uma vez nas ruas neste #24JForaBolsonaro
Em Fortaleza, o ato partirá da Praça Portugal, na Aldeota, às 15h, em direção ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Publicado: 22 Julho, 2021 - 15h55 | Última modificação: 23 Julho, 2021 - 15h22
Escrito por: Redação CUT
As consequências da política genocida, de ataque aos direitos sociais comandada e permeada por corrupção têm se intensificado dia após dia, ampliando as críticas contra o Governo Federal. Em um cenário que já contabiliza mais de 540 mil mortes por Covid-19 no Brasil, milhares de pessoas sairão, mais uma vez, às ruas, no próximo sábado (24/7), para reivindicar vacina para todas e todos, emprego, comida no prato e o impeachment de Jair Bolsonaro. Em Fortaleza, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas organizam ato partindo da Praça Portugal, na Aldeota, a partir das 15 horas, em direção ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Além da capital, no Ceará já estão confirmadas mobilizações em Baturité, Caucaia, Crateús, Icó, Iguatu, Itaiçaba, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Morada Nova, Pentecoste, Quixadá e Tianguá. Em menos de dois meses, esse já é o quarto dia nacional de luta Fora Bolsonaro, com manifestações em centenas de cidades do Brasil e do exterior que ocorreram nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.
A indignação causada pela condução da pandemia pelo Governo Federal foi potencializada com o avanço dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado Federal, com a apuração de relatos e investigações que comprovam a negativa do governo Bolsonaro às dezenas de ofertas de compra de vacinas. Por meio da CPI, brasileiras e brasileiros também conheceram a falta de transparência e os escândalos de corrupção do governo nas tratativas dos contratos de aquisição dos imunizantes que poderiam ter começado a chegar e proteger a população ainda no ano passado.
A Frente Brasil Popular aposta em atos com adesão cada vez maior diante da insatisfação social com a crise política, econômica e social instalada no país. “Não tenho dúvida de que as mobilizações de 24 de julho serão gigantescas e de que a classe trabalhadora, os movimentos sociais e todos aqueles que estão insatisfeitos com este governo corrupto e genocida estarão nas ruas. A única saída para esta crise econômica e sanitária e para a retomada da democracia no Brasil é o impeachment de Jair Bolsonaro”, opina Wil Pereira, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-CE).
Permanecem na pauta de reivindicações, além da garantia de vacinação para toda a população, a volta do auxílio emergencial de R$ 600, a defesa de uma política de empregos e do Sistema Único de Saúde (SUS) e o enfrentamento à Reforma Administrativa e aos cortes na educação. É o que defende o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas. Integrando do fórum, o Prof. Bruno Rocha, presidente da ADUFC-Sindicato, ressalta que “voltaremos às ruas até que o impeachment de Jair Bolsonaro seja votado. O momento é de unir forças e esforços em defesa de vacina, democracia, emprego e dignidade para a população. Também estamos lutando pela sobrevivência do serviço público, que tem sido atacado com a PEC da Reforma Administrativa”.
Integrante da Frente Povo Sem Medo, Nericilda Rocha avalia que a situação do país se tornou insustentável com o governo Bolsonaro. Ela cita que, além das quase 550 mil vidas perdidas, do desemprego recorde e da “carestia de vida”, o país vive o aumento desenfreado da fome e da extrema pobreza. Acrescenta que o fim desse governo federal é a condição para que o povo pare de morrer. “O quarto ato nacional e unificado ocorre por questões imediatas como comida no prato, vacina negada em detrimento de propina, fim das privatizações e ataques aos serviços públicos e, principalmente, pelo Fora Bolsonaro”, diz.
Ato em Fortaleza reforçará apoio ao padre Lino, vítima de ódio e intolerância
No início da manifestação de 24 de julho, em Fortaleza, haverá um ato ecumênico em solidariedade ao padre Lino Allegri, de 82 anos, vítima de ódio e intolerância de um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro. Há algumas semanas, o sacerdote foi atacado verbalmente por um grupo de bolsonaristas na sacristia da Paróquia da Paz, no bairro Aldeota, após lamentar as mais de 500 mil mortes de brasileiras e brasileiros vítimas da Covid, bem como criticar a gestão do Governo Federal na condução da pandemia. Os ataques continuam por meio das redes sociais.
Desde que as denúncias vieram a público, a rede de solidariedade ao padre Lino vem crescendo, com manifestações de apoio de movimentos sociais, defensores públicos, religiosos, políticos e sociedade civil. Em razão das ameaças, ele deve ingressar no Programa Estadual de Proteção aos Defensores e Defensoras de Direitos Humanos (PPDDH). Padre Lino nasceu na Itália e migrou para o Brasil na década de 1970, chegando a Fortaleza duas décadas depois. Tem 56 anos de vida sacerdotal e longa trajetória de trabalho nas pastorais sociais e atuação nas regiões mais vulneráveis de diferentes cidades brasileiras.
#24J no Ceará (*)
#forabolsonaro #usemascara
1) Acaraú - Praça do Centenário | 8h
2) Aracati – Praia de Canoa Quebrada | 16h
3) Baturité - Praça da Matriz | 8h
4) Caucaia - Praça da Matriz | 8h
5) Crateús - Ato Regional | 17h30
6) Fortaleza - Praça Portugal | 15h
7) Icó - Teatro da Ribeira dos Icós | 16h
8) Iguatu – Praça das Crianças | 16h
9) Itaiçaba – Mercado Público | 9h
10) Itapipoca - Praça do Hotel | 7h30
11) Juazeiro do Norte – Praça da Prefeitura | 8h
12) Maracanaú – Praça da Estação | 16h
13) Morada Nova - Praça Eduardo Girão | 7h30
14) Pentecoste - Praça do CSU | 17h30
15) Quixadá – Praça José de Barros | 8h
16) Sobral – Praça de Cuba | 8h
17) Tianguá – Praça dos Eucaliptos | 8h
Não tire a máscara! Tire o presidente!
#24J no Ceará
(*) Atos já confirmados até as 15h21 do dia 23/7