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Audiência no MPT conclui que empresas de rádio e TV devem reavaliar reajuste de 5%

O encontro atendeu à demanda do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Ceará (Sindjorce) diante do impasse provocado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Ceará (Sindatel),

Publicado: 19 Abril, 2024 - 14h46

Escrito por: Sindjorce

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Na manhã da última terça-feira, 16 de abril, o Ministério Público do Trabalho do Ceará (MPT-CE) promoveu uma audiência, presidida pelo Procurador do Trabalho Ricardo Araujo Cozer, para discutir o reajuste salarial dos jornalistas de rádio e TV do estado.

O encontro atendeu à demanda do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Ceará (Sindjorce) diante do impasse provocado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado do Ceará (Sindatel), que tenta impor um reajuste de 4% para os funcionários, ignorando a dívida histórica das empresas. Entre 2019 e 2022, os veículos impuseram uma perda salarial de 11,02% aos profissionais do setor, com reajuste zero no primeiro ano e abaixo da inflação nos anos seguintes.

O Sindicato dos Jornalistas foi representado no encontro pelo presidente Rafael Mesquita, acompanhado pelo advogado Carlos Chagas. Em nome das emissoras, o presidente e o vice da entidade patronal, Marcos Tardin e Carmen Lúcia Dummar, estiveram presentes, acompanhados pelo assessor Neto Medeiros.

Após um longo diálogo, no qual o Sindjorce evidenciou a necessidade de rediscutir o percentual, o Sindatel concordou em submeter novamente a contraproposta de reajuste salarial, de 5%, à categoria econômica que representa.

Diante disso, a audiência também definiu o seguinte prazo: o Sindatel se compromete a comunicar o resultado da nova consulta ao sindicato profissional até 26 de abril de 2024.

“Este movimento representa um avanço significativo na busca por uma solução justa para os jornalistas do Ceará. Agora, cabe novamente às empresas reavaliarem a proposta e, definitivamente, aplicarem o reajuste de 5%, que é pequeno comparado ao que retiraram de nossas rendas ao longo dos últimos anos”, destaca o presidente do Sindjorce.