Confecções clandestinas vendem roupas costuradas por pessoas forçadas a trabalhar à margem da lei: homens, mulheres, jovens e até crianças que não têm respeitados seus direitos mais fundamentais.
Compartilhe
Publicado: 18 Outubro, 2006 - 00h00
Escrito por: CUT CE
comum entrar na rede C&A e ver funcionrios com sorriso, simpatia, cortesia e gentileza. Por trs de tudo isso, existe uma verdadeira estrutura de explorao de seus funcionrios dentro e fora das lojas. Confeces clandestinas vendem roupas costuradas por pessoas foradas a trabalhar margem da lei: homens, mulheres, jovens e at crianas que no tm respeitados seus direitos mais fundamentais. Nos sales das lojas C&A, a situao bem parecida. Os funcionrios so expostos a situaes na maioria das vezes humilhantes. Eles so pressionados a sempre cumprir metas, prazos, no importa o que precisam fazer o importante que a loja conquiste seus objetivos. O mercado de moda no varejo um dos mais competitivos do mundo, para conquistar cada vez posio de destaque, a rede holandesa, fundada em 1841 e com mais de 115 unidades no Brasil, usa o preo baixo como arma principal para vencer esta batalha. Uma estratgia que no mede esforos. Em So Paulo o Ministrio Pblico do Trabalho identificou pelo menos 80 fornecedores suspeitos de explorarem trabalhadores clandestinos em malharias. Aqui em Fortaleza, as lojas usam a mesma estratgia do resto do mundo, "alicia" jovens em busca da primeira oportunidade de emprego. Sem muita orientao e com pouqussima experincia, eles se submetem as mais desumanas condies de trabalho com direito at treinamento de exrcito.