Escrito por: Redação CUT
O evento faz parte de uma série de atividades promovidas pela CUT Ceará e suas entidades parceiras em alusão ao mês de combate à doença
As secretarias da mulher trabalhadora e de saúde do trabalhador da CUT Ceará promoveram na manhã desta quinta-feira (20) uma roda de conversa sobre a prevenção ao câncer de mama e os impactos dos cortes de verbas da saúde na vida das mulheres. O evento, que faz parte de uma série de atividades promovidas pela CUT Ceará e suas entidades parceiras em alusão ao mês de combate à doença, reuniu cerca de 50 mulheres que são atendidas pelos projetos sociais ofertados pelo SintBem, na sede da entidade, no bairro Olavo Oliveira, em Fortaleza.
A roda de conversa foi conduzida pela administradora hospitalar Ana Valéria Mendonça, que é coordenadora do Movimento Outubro Rosa no Ceará, além de integrante do Conselho Estadual de Saúde do Ceará (Cesau). Valéria relatou que o câncer de mama se tornou o tipo mais comum de câncer no mundo no ano passado, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e que é a doença que mais mata mulheres no Brasil.
“Esses dados da OMS e do Instituto Nacional do Câncer reforçam que a pandemia fez com que muitas mulheres adiassem a realização de exames preventivos, dificultando, assim, o diagnóstico precoce, que é extremamente importante para salvar as nossas vidas”, finalizou Valéria Mendonça.
Um levantamento publicado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) revela que o número de mamografias realizadas por mulheres entre 50 e 69 anos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), diminuiu de 1,9 milhão em 2019 para 1,1 milhão em 2020, o que representa redução de 42% nos exames realizados por mulheres nessa faixa etária. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 35% das pacientes brasileiras descobrem o câncer de mama em estágio avançado ou em metástase.
De acordo com a secretária de saúde do trabalhador da CUT-CE, Carmem Santiago, os esforços para fortalecer ações que abordam sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama são imprescindíveis para garantir o maior número possível de diagnósticos precoces.
“O Outubro Rosa Sindical tem esse papel de informar as mulheres trabalhadoras sobre o câncer de mama de forma bastante humanizada, seja nas bases ou nas direções das nossas entidades filiadas”, destacou a dirigente.
Presenças
A roda de conversa também contou com a presença do presidente da CUT Ceará, Wil Pereira, das secretárias executivas da CUT-CE, Osmarina Modesto e Ana Cláudia, da secretária de meio ambiente da Fetamce, Karla Bessa, além da anfitriã Vera Santos, presidenta do SintBem.