Escrito por: Redação CUT
As agressões ocorreram na manhã desta sexta-feira (09/09) antes da abertura do ato em defesa da enfermagem, realizado na Av. Beira Mar de Fortaleza.
A Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE) vem a público repudiar, de forma veemente, a covarde agressão a que foram submetidos, na manhã desta sexta-feira (9/9), funcionários e dirigentes da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), antes da abertura do ato em defesa da enfermagem, realizado na Av. Beira Mar de Fortaleza.
Na ocasião, os trabalhadores e dirigentes foram agredidos e censurados por representantes do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Ceará (Sindsaúde/CE) e pela presidenta licenciada do Conselho Regional de Enfermagem do Ceará (Coren-CE) e vereadora de Fortaleza pelo PDT, Ana Paula.
De acordo com nota publicada pela Fetamce, os agressores invadiram o trio elétrico contratado pela federação e sindicatos de servidores filiados, que seria um dos carros de som do movimento. Eles não aguardaram o fornecimento de pulseiras de acesso, já que o nome de representantes das entidades estava na lista de pessoas autorizados a subir no veículo, e, liderados por Ana Paula e Martinha Brandão, presidenta licenciada do Sindsaúde, acompanhadas de grupo de homens, alguns armados, usaram a força. Foram tapas, murros, empurrões e ameaças, que atingiram não só dirigentes da Fetamce e sindicatos, mas funcionários e seguranças que fariam o apoio ao movimento.
Já em cima do trio, as agressoras, em meio a gritos, arrancaram bandeiras da Fetamce, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), que identificavam o carro. Elas ainda tomaram os microfones, antes mesmo de haver a abertura do movimento, e quiseram expulsar o grupo de lideranças que reservaram o veículo, que inclusive tinha autorização municipal para estar presente no ato.
Ainda segundo a nota da Fetamce, já “comandando” o carro, as duas “lideranças”, que eram pra estar licenciadas de suas funções sindicais, iniciaram o movimento, reproduzindo novas agressões verbais e insultando a multidão a expulsar do ato dezenas de representantes sindicais e profissionais da enfermagem de Fortaleza e da Região Metropolitana que ali estavam presentes. Em um evidente movimento de censura, autoritarismo e fascismo, Ana Paula e Martinha diziam que Fetamce e a CUT, que possuem centenas de milhares de profissionais de enfermagem em suas bases, não seriam legítimas para estarem no protesto. Na verdade, elas, enquanto candidatas, é que estavam violando a lei eleitoral.
A CUT Ceará, em nome de suas mais de 350 entidades filiadas, considera vergonhosa a postura truculenta dos agressores durante uma manifestação, que deveria fortalecer a unidade da categoria em defesa da manutenção do tão sonhado piso salarial nacional da categoria. Nossa total e irrestrita solidariedade aos funcionários e dirigentes da Fetamce e do Sindifort.
A luta da enfermagem é de todas e todos, e assim deve continuar.
NENHUM DIREITO A MENOS!
NENHUMA VIOLÊNCIA A MAIS!
Direção-Executiva da CUT-CE
Fortaleza, 9 de setembro de 2022