Escrito por: Redação CUT

Direção executiva da CUT Ceará avalia conjuntura após resultado das eleições 2022

Dirigentes avaliaram que a eleição de Lula representa o reencontro do Brasil com a classe trabalhadora

A direção executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT-CE) esteve reunida na manhã desta terça-feira (08/11) em ambiente virtual para debater e avaliar a conjuntura política e econômica do país após a grande vitória do povo brasileiro com o resultado das eleições gerais de 2022.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito pela terceira vez ao derrotar no segundo turno Jair Bolsonaro (PL), atual ocupante do Palácio do Planalto. As urnas também elegeram novos governadores e novas composições para Câmara dos Deputados, Senado Federal e Assembleias Legislativas. No Ceará, foi eleito governador no primeiro turno o deputado estadual Elmano de Freitas (PT).

Durante o encontro, a direção avaliou que a vitória do mesmo projeto político no Ceará e a nível nacional representa o reencontro do Brasil com aqueles que defendem a democracia, o estado de direito, o respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, do fim da miséria e da fome, do desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e justiça social.

O presidente da CUT Ceará, Wil Pereira, aproveitou também para agradecer e parabenizar a todos os dirigentes da CUT, ramos e entidades filiadas que ao longo dessa campanha construíram os Comitês de Luta em seus ramos e municípios. Se empenharam nas batalhas nas redes sociais, se desdobraram nos bandeiraços da campanha, panfletaram suas bases, visitaram as propriedades rurais dos agricultores e agricultoras familiares e com isso deram uma contribuição decisiva para essa vitória.

Wil também avaliou que nesse novo período que se abre para o país, livre da truculência política, social, econômica e trabalhista do atual governo de extrema direita, a classe trabalhadora e o movimento sindical terão enormes desafios pela frente.

“Vamos iniciar 2023 celebrando a vitória e, ao mesmo tempo, continuando a nossa luta, em especial para recuperar os direitos que foram tirados nos últimos seis anos, defender a inclusão e a justiça social, o fim de todas as discriminações, o direito da livre organização do movimento sindical e de todos os movimentos sociais e a democracia com participação social”, finalizou o dirigente.