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Em greve, trabalhadores do Call Center da Coelce denunciam baixos salários e jornada excessiva

Nesta quarta-feira (10/8) e durante toda terça-feira (9/8), manifestações foram realizadas na frente da sede da Coelce. Trabalhadores em greve denunciam salários precários e más condições de jornada.

Publicado: 10 Agosto, 2011 - 10h10

Escrito por: CUT CE

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Trabalhadores do Call Center da Coelce, terceirizados pela empresa Sitel do Brasil, entraram em greve por um piso salarial de R$ 639,00. A empresa se nega a pagar o reajuste e defende piso de R$ 510,00, inferior ao salário mínimo. Em resposta à intransigência patronal, o Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing e Empregados de Empresas em Telemarketing do Estado do Ceará  (Sintratel) promove uma série de manifestações em frente à sede da Coelce, na rua Padre Valdevino, em Fortaleza.
De acordo o secretário de Relações do Trabalho da CUT-CE, Francisco Sobrinho, uma reunião está marcada para a tarde desta quarta-feira (10/8) na sede da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) com representantes da Coelce, da empresa Siter e do sindicato.
“O valor que a empresa quer pagar é um absurdo, está errado. Os trabalhadores extrapolam a jornada frequentemente, fora o estresse a que estão submetidos”, destaca Sobrinho. O diretor da CUT-CE garante que a mobilização cresce a cada dia e deve continuar enquanto os trabalhadores não avançarem nas conquistas.