Escrito por: Raquel Chaves/CUT-CE
Sindicalistas do Ceará, Piauí e Maranhão participam de formação na capital cearense. Atividades tiveram início nesta quarta (6/6) e seguem até amanhã, envolvendo eixos transversais de atuação da CUT
O Módulo de Formação Continuada da rede de educadores do Ceará, Piauí e Maranhão chegou ao segundo dia nesta quinta-feira (7/6), em Fortaleza. As atividades envolvem diversos ramos CUTistas dos três estados estão sendo realizadas pela Escola Nordeste da CUT, em parceria com a Secretaria Nacional de Formação da Central. A formação ocorre na sede da Federação dos Trabalhadores, Empregados e Empregadas no Comércio e Serviços do Estado do Ceará (Fetrace) e segue até amanhã.
A ênfase é trabalhar os eixos transversais de atuação da CUT, como as pautas relativas às mulheres, pessoas com deficiência, diversidade, juventude e saúde do trabalhador, entre outras. “Nossa ideia é que essa rede de formadores dialogue também com as novas gestões de sindicatos sobre os impactos diretos nesses eixos, durante o período pós-golpe que atravessamos”, explica Lúcia Silveira, coordenadora geral da Escola Nordeste da CUT. A dirigente, que também integra a Direção Executiva da CUT-CE, acrescenta que diversos ramos estão representados nessa formação. Pelo Ceará, estão telecomunicações, educação e serviço público municipal.
Para o secretário de Formação da CUT-Piauí, Josivaldo de Sousa Martins, esses processos de formação são “preponderantes para a evolução da região”. De acordo com o dirigente, “a classe trabalhadora precisa se organizar, o que exige métodos e estratégias”. Josivaldo defende que as experiências dos diversos ramos e estados fortalece a luta e amplia o número de dirigentes. “A história nos mostra que grandes dirigentes passaram por processos formativos”, avalia.
Plataforma da Classe Trabalhadora
Os participantes do módulo de formação também tiveram acesso à Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT-CE para as Eleições de 2018, que se revestem de características especiais na atual conjuntura. A centralidade da luta contra o golpe em curso no país exige que o atual debate eleitoral seja definido no âmbito de um novo patamar de resistência e mobilização da classe trabalhadora, que construiu esse documento. “Ele é de todos nós. Não foi feito pela cabeça e uma ou duas pessoas. Foi feito com a contribuição de muitos dirigentes sindicais após diversas plenárias realizadas no Ceará. Se os candidatos querem nossos votos, vão ter de levar em consideração nossas propostas”, enfatizou Lúcia Silveira.