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Festival 8 de Março leva 10 mil de mulheres às ruas de Fortaleza

A atividade unificada contou com tendas, oficinas, roda de conversas e atrações culturais na Praça do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e uma marcha pelas ruas da Praia de Iracema

Publicado: 08 Março, 2020 - 23h34 | Última modificação: 10 Julho, 2021 - 17h13

Escrito por: Redação CUT

Tarcísio Aquino/CUT-CE
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Cerca de 10 mil mulheres dos mais diversos coletivos, centrais sindicais, movimentos sociais, populares, estudantis e partidos políticos ocuparam as ruas da Praia de Iracema na tarde deste domingo (8/3), Dia Internacional de Luta das Mulheres. A marcha fez parte da programação do Festival 8 de Março – Pela vida das Mulheres Contra o Fascismo, Machismo, Racismo e LBTFobia – Em Defesa dos Direitos e da Democracia, e teve concentração no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A atividade foi encerrada com um ato político-cultural.

Segundo a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT Ceará, Maria de Fátima, carinhosamente chamada de Mariinha, o ato serviu para as mulheres soltarem suas vozes em defesa de um mundo sem machismo, racismo, fascismo e contra todas as formas de opressão, exploração e violência.

“Fomos às ruas em todo o país por orientação da CUT Brasil para denunciar que a cada 7 horas uma mulher é vítima de feminicídio no nosso país. Só em 2019, 1.314 mulheres foram assassinadas. Não tenho dúvida que esses números podem aumentar se a gente não repudiar essas tristes estatísticas. Para piorar, temos um presidente da República que incentiva a violência, a opressão, o preconceito e que retira direitos”, disse Mariinha, ao destacar que além de Fortaleza, também ocorreram atividades em Caucaia, Crato, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Tianguá, Barreira, Iguatu e Sobral.

 

Pelo Brasil

Em todo o país, a CUT e diversos movimentos de mulheres também organizaram atos, audiências públicas e rodas de conversa no dia 8 de março. 

Festival

A programação iniciou às 14h nas tendas armadas no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura pela CUT, PT, PSOL, Sindicatos dos Bancários, Defensoria Pública do Estado do Ceará, Crítica Radical, Casa Transformar e Coletivo Filhas de Lilith. As mulheres puderam participar de oficinas de batucada, confecção de cartazes, lambes, customização de camisas, artesanato, lançamentos de livros e rodas de conversas.

Na tenda da CUT Ceará, o coletivo Casa de Cultura e Defesa da Mulher Chiquinha Gonzaga e o Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores Por Direitos (MTD) organizaram uma exposição sobre violência contra a mulher. No espaço, as mulheres CUTistas também ministraram uma oficina de customização.

 

Após a marcha que passou pela Rua dos Cariris, na Praia de Iracema e voltou para o Dragão do Mar, a atividade foi encerrada com um ato político-cultural.

Confira como foi a programação

14h – Abertura

14h30 às 16h – Rodas de diálogo

Tenda 1 – Vida das mulheres e enfrentamento às violências

Tenda 2 – Fascismo, golpe, democracia e resistência

Tenda 3 – Feminismos

15h30 às 16h30 – Oficinas e intervenções culturais

16h30 – Caminhada

18h – Ato show político e cultural