Escrito por: SINTSEF-CE

Iniciada greve dos empregados da EBSERH

Trabalhadores e trabalhadoras da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) iniciaram, nesta quarta-feira (20/7), greve por tempo indeterminado em todo o País. Ceará adere ao movimento

(FOTOS: SINTSEF-CE/Divulga

Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) iniciaram nesta quarta-feira (20/7), greve por tempo indeterminado em todo o País. No Ceará, cerca de 100 trabalhadores, que atuam no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) e na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), reuniram-se em frente ao complexo de saúde e lembraram a pauta da Campanha Salarial.

Estiveram presentes os dois coordenadores gerais do SINTSEF/CE, Adriano Duarte e Roberto Luque (este também membro da Executiva Estadual da CUT-CE), bem como os coordenadores Lucy Mary Gomes Matos (Comunicação), Luís Carlos Macêdo (Jurídico), Hélio Alves (Administração), Afonso Barbosa (Formação Política), Francisco Teles (Sindicalização), Lino Moreira e Maria Conceição (Aposentados e pensionistas).

A paralisação é nacional e já tem adesão de quase todos os estados e Distrito Federal neste primeiro dia de movimento. O objetivo central é lutar por um índice de reajuste de 10,36% no salário e benefícios, acompanhando o IPCA do período (mar 2015/fev 2016) no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que está sendo negociado. A Ebserh oferece 8% no salário e 9% nos benefícios. Os empregados também buscam avanços nas cláusulas sociais do ACT.

Desde que a Ebserh passou a gerenciar os hospitais federais ligados a universidades, há vários ajustes que precisam ser feitos. Aqui no Ceará, por exemplo, os empregados destacam que a gestão da Maternidade Escola (MEAC) e do Hospital Universitário (HUWC) faz diferença entre os trabalhadores, o que não deveria ocorrer, já que ambos fazem parte de um complexo hospitalar único.

Confira abaixo a pauta dos empregados:

Pela assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2017 com reais benefícios aos trabalhadores;

Reposição da inflação (10,36%) com ganho real;

Pelo auxílio-alimentação (10,36%) em pecúnia;

Regime de plantão de 12 x 36hs de trabalho diurnos;

Redução da jornada de trabalho para 30 horas;

Revisão do plano de carreira, cargos e salários;

Implantação da previdência complementar;

Progressão e titulação;

Contra o Assédio Moral;

Por melhores condições de trabalho;

Contra a Reforma da Previdência;

Mais recursos para a saúde e educação;

Contra a privatização das estatais;

Em respeito ao Estado Democrático de Direito no Brasil.

 

(*)  Matéria publicada originalmente no site do Sintsef