Escrito por: Ascom - Suprema

Profissionais em Educação de Maracanaú aprovam plano de lutas da categoria

Dividido em dois eixos, o Plano de Lutas construído no Congresso inclui medidas relacionadas à defesa do serviço público e valorização da carreira.

REPRODUÇÃO SUPREMA

Com representatividade das escolas de Maracanaú, cerca de 200 participantes, entre professoras(es), secretárias(os) escolares e técnicos da SME e representantes de outros grupos profissionais e de sindicatos nacionais, o I Congresso Municipal das(os) Profissionais em Educação de Maracanaú, realizado pelo Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema), encerrou-se no último sábado (14/10), com a definição de um Plano de Lutas para a categoria do Magistério local.

O Plano de Lutas, que compila o planejamento de ações das(os) profissionais da Educação de Maracanaú com mais de 60 propostas, com destaque para a intensificação do processo de luta contra a precarização na categoria e a tomada de medidas para a imediata e completa implantação do Plano de Cargos e Carreira do Magistério.

Dividido em dois eixos, o Plano de Lutas construído no Congresso inclui medidas relacionadas à defesa do serviço público e valorização da carreira; melhores condições de trabalho e saúde das(os) profissionais em Educação; gestão democrática e Igualdade de oportunidades.

Entre os encaminhamentos estão a defesa do cumprimento do objeto do Plano de Lutas e a entrega da Carta de Maracanaú, elaborada no Congresso, ao prefeito e ao Secretário de Educação da cidade.

“Mais do que nunca, é necessária a luta unificada da nossa categoria. É preciso refletirmos juntos sobre o papel de profissional da Educação e da nossa organização. Somente a organização das(os) trabalhadoras(es) e a resistência das(os) professoras(es) podem apontar alguma perspectiva de mudança. Eu acredito nisso. A nossa batalha ganhou com este evento um novo combustível. Estamos prontos para as lutas e seguiremos, como disse  Che Guevara, ‘derrota após derrota até a vitória final’”, destaca Pedro Hermano, presidente do Suprema.

Para a secretária de políticas de gênero do sindicato, Nívia Marques, a hora é de levantar a voz: “Estamos reconstruindo a nossa organização, após vários momentos críticos nos últimos três anos, de Bolsonaro à pandemia, passando pela gestão de Roberto Pessoa, por isso, mais do que nunca, chamamos a categoria a se organizar e construir coletivamente ações de luta e de resistência. E este Congresso foi prova de que isso é perfeitamente possível. Foi um encontro perfeito entre organização, convidados e participantes. Uma verdadeira simbiose. Foi a construção de um sentimento comum. Um marco na história de combatividade e representatividade dos profissionais em Educação de Maracanaú”, enfatiza.

“A atividade, realizada na Uninassau Maracanaú, proporcionou um fértil espaço de discussão e compreensão da atual conjuntura da educação em Maracanaú. A reconstrução dos nossos direitos e da nossa unidade foram pauta, assim como o papel social das(os) professoras(es) diante do cenário ditatorial que governa Maracanaú. Figuras de luta e que encabeçam a defesa da Educação fomentaram os debates”, avaliou Elza Sales, vice-presidenta do Suprema.