Os servidores protestam contra a decisão de modificar as escalas profissionais, entre outras mudanças. Um ato será realizado em frente à Meac, a partir das 7 horas, no dia 20 de abril (terça-feira).
Os servidores técnico-administrativos da UFC lotados na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (Meac) paralisam atividades em protesto à decisão da administração do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC) de modificar escalas dos profissionais e de realizar outras mudanças no hospital unilateralmente. A concentração para o ato será em frente à Meac, a partir das 7 horas, no dia 20 de abril (terça-feira).
Os servidores da unidade e os diretores do SINTUFCe já realizaram três reuniões para discutir as alterações que estão sendo propostas na maternidade. Para mostrar que não aceitam a perda de conquistas históricas, os servidores se mobilizaram para a manifestação do dia 20 de abril. A rei vindicação da categoria é que as mudanças nas escalas de plantões sejam discutidas com a participação dos trabalhadores, o mínimo de respeito que se deve conceder a um segmento que trabalha sob condições inadequadas e sob estress e permanente.
A Meac tem 959 funcionários, dos quais 534 (55,6%) são servidores concursados da UFC, 358 (37,3%) são funcionários da Sociedade de Assistência à Meac (Sameac) e 67 (6,9%), terceirizados. Os trabalhadores da Sameac, que não são servidores públicos, já estão em greve desde o dia 13 de abril por reajuste salarial e aumento no vale refeição.
A Meac é a maior maternidade do Ceará. Cerca de cinco mil partos por ano são realizados na unidade. Do total de pacientes atendidas, cerca de 40% vêm do interior e grande parte é de alto risco. Além disso, como os demais hospitais universitários, atua em ensino, pesquisa e extensão.
Mais informações: Lucineide Paiva – coordenadora geral do SINTUFCe :9912.0232
Vera Almeida - coordenadora geral do SINTUFCe: 9970.0506
Wlamir Ricardo - coordenador geral do SINTUFCe: 9912.0225
Assessoria de imprensa: Cristiane Bonfim
